Por que precisamos lutar para sermos nós mesmos? Por que isso é equiparado a ser mau? Não podemos ser aceitos pelo que nós somos sem ter que nos submeter a alguém?

“Quem conhece o autor sabe que tudo que ele faz é carregado de autenticidade e, como não poderia ser diferente, ler este livro é como um bate-papo descontraído, mas nunca raso, em que somos convidados a refletir sobre nossas escolhas e, anterior a isso, que ideias, conceitos, valores e crenças dispõem diante de nós os objetos de nossa escolha, ocultando outra infinidade de caminhos que se mostram quando nos abrimos à vida. Leia sem distrações.”

— André

A jornada para autoaceitação

Dizer que é preciso amar a si mesmo para poder amar outras pessoas se tornou um imperativo. Mas e quando nos odiamos? Deveríamos nos forçar a nos amar? Séculos de propaganda clerical e filosófica nos tornaram avessos à nossa natureza, quase como se fosse um pecado ser justamente você. Agora, o discurso de autoajuda chega e nos diz que devemos nos amar. Essa incoerência nos frustra e repete situações autodestrutivas que nos aprisionam em um circulo vicioso, como encontrar a verdadeira autoaceitação sem um acerto de contas com uma visão de mundo que condena nossa natureza como pecaminosa?